Cemitério da Consolação

Localizado em área nobre, foi o primeiro cemitério público da capital paulista e teve sua capela erguida graças à doação da famosa Marquesa de Santos, Domitila, que era amante do imperador D. Pedro I. “Ela é considerada uma santa popular e sempre há, até hoje, uma flor vermelha em seu túmulo, como ela pediu que fosse feito pouco antes de morrer”, conta a historiadora do São Paulo Antiga. A necrópole já é mal assombrada por natureza e o Cemitério da Consolação conta com alguns dos “fantasmas” mais ilustres. “Há relatos de aparições da própria Domitila, Monteiro Lobato, Mário Zan (que comprou um jazigo em frente ao da Marquesa de Santos), Tarsila do Amaral e Antoninho da Rocha Marmo, que morreu na década de 1930 e é conhecido como o Santo do Povo. Todos estão enterrados ali”, conta. Entre outros mortos, estão alguns dos personagens dessas casas mal assombradas, como os três parentes mortos no Castelo da Rua Apa, Dona Yayá e as mulheres mortas por um professor, jogadas em um poço onde hoje é o Edifício Joelma.

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