Abominável Homem das Neves - Yeti
Em 1832, o representante do Reino Unido no Nepal B.H. Hodson informou à coroa que uma besta peluda atacara seus servos. Em 1989, o major britânico L.A. Waddel descobriu enormes pegadas no alto de uma montanha a noroeste de Sikkim. Os guias disseram tratar-se dos rastros de uma criatura parecida com homem chamada Yeti, e que era provável que ela os atacasse para levá-los como comida. Em 1913, um grupo de caçadores chineses disse ter ferido e capturado uma criatura peluda parecida com um homem. Ela teria sido mantida presa até sua morte, cinco meses depois. Foi descrita como tendo cara de macaco preta e corpo enorme coberto com pelo amarelo-prateado comprido, com mãos e pés parecidos com o dos homens, mas com garras no lugar de unhas. Em 1921, membros da expedição britânica liderada pelo coronel Howard-Bury subindo a face norte do Monte Everest, disseram ter visto figuras escuras se movendo um pouco acima deles. Quando chegaram ao local onde estariam as figuras, encontraram enormes pegadas humanas na neve. Dois anos depois, o major Alan Cameron, em expedição ao Everest, fotografou rastros da criatura. Entre 1925 e 1998, mais de 20 relatos sobre a existência do abominável homem das neves foram feitos.
Mas apesar desses relatos e ao contrário do que acontece com o pé-grande, o yeti tem sua existência questionada pela ciência. Criptozoólogos afirmam não haver nenhuma evidência de que o abominável homem das neves existe, a não ser pela descoberta de fósseis do gigantopithecus naquela região asiática.
O melhor alpinista do mundo e sua busca pelo Yeti
Lançado em março de 2000, “My quest for the Yeti: The Himalayas Deepest Mystery”, o 13o. livro de Reinhold Messner (primeiro alpinista a escalar o Everest sozinho e sem oxigênio suplementar) trata do tema. Afinal, ele passou a década de 90 indo de vila em vila no Himalaia em busca de pistas e depoimentos sobre a existência do Yeti.É fato afirmar que a maioria das pessoas que “viu” o Yeti estava só. E que, basta sentir uma única vez a presença do Yeti para acreditá-lo eternamente. Como disse um tibetano a Messner: “Ninguém pode encontrar o Chemo. Mesmo se você procurá-lo desesperadamente, será em vão. Ele sempre aparece à noite e quando menos se espera”.
Enfim, não sabemos ao certo o que é o Yeti, apenas que ele existe. E existindo, deve ser inteligente para continuar com o seu próprio mistério. Caso contrário, alguém certamente tentará capturá-lo. O Yeti sabe o que faz!
O livro, muito bem escrito, é superficial quanto ao tema do Yeti. Enfoca mais a vida nos vales e montanhas do Himalaia e a invasão chinesa no Tibet. Messner esclarece, logo no início, que viu o Yeti quatro vezes. A primeira vez foi em 1986, no leste do Tibet, avistando-o a dez metros de distância.
O alpinista quase destruiu sua reputação quando disse que o filme que tinha usado para fotografar o Yeti foi estragado na revelação. Em outra oportunidade disse que o flash da câmera falhou, mesmo estando muito próximo do objeto fotografado. Disse ainda que tinha fotos de um esqueleto de Yeti e de uma Sun Yetini (mãe Yeti) cuidando de seu bebê.
Messner não teorizou nem pesquisou explicações sobrenaturais, místicas ou supersticiosas, concluindo que os moradores de vilas distantes, onde só se chega à pé, temem e crêem no Yeti. Perto das estradas o Yeti não passa de uma lenda.

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